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quarta-feira, 12 de março de 2014

E nada melhor para celebrar a poesia do que a própria manifestação da mesma. Com suas leituras, experimentações e vivências. A sua ação, o seu movimento constante de interpretação e significações pela interface da leitura por várias subjetividades. E fico por aqui, com a apresentação do poema: Uma gota, por Jéssyca Fraga.



Uma gota
Ali está... Ínfima, cristalina...

Desprendida pelo orvalhar, ali está.

Acolhe-se sutilmente no verde esmeralda da folhagem...

Em uma folha... Está.

A folha faz-se “César” para com a gota.

Que sem apresentar por menores, aceitas a “honraria”.

Aceitas sendo o que é.

Uma pequena transcendida pela grandeza.

Nela há mares, oceanos, cachoeiras...

Uma imensidão sublimada na matéria e aparência do pequeno.

Basta olhar...

Sentir...

...Inspirar...

A essência,

Que por vezes, é refugada por olhos rasos e oniscientes.

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