por Sarah Camilo
Quando
um silêncio se prolongar é porque está dizendo algo
Espere mais um pouco. Sente
aqui e vamos conversar. Quer café? Acabei de fazê-lo! Um cigarro? Não vá embora
sem antes resolvermos essa “imparcialidade”. Sem antes resolver esse silêncio “(mal)
dito” que, na verdade, eu sei que está dizendo algo, mas é que prefiro ouvir
sua voz.
Que tal ouvirmos Muse? “You
electrify my life. Lets conspire to ignite. All the souls that would die just
to feel alive”. Vamos viajar esse fim de semana? Silêncio!
Nada além de silêncio e
perguntas respondidas, sem mais. É só isso e pronto. Pronto! Os devaneios da
vida é algo que fica difícil compreender, por isso passamos por situações que,
se não fosse uma “força superior”, poderíamos evitar futuros fracassos com o
nosso não a nós mesmos.
Tomo meu café e fumo meu
cigarro só. Convite recusado! Agora escrevo com a esperança de simplesmente
colocar para fora a covardia que me restara. Aos poucos as coisas voltam para o
lugar. Coração bate normalmente. Nada de insônia ou vontades. Tudo passa. Está
passando... Será? O ato de escrever já é uma lembrança.
Pois é! Agora você é só uma
lembrança. Até que uma lembrança bonita. Tudo é passageiro, até mesmo a própria
lembrança
Nenhum comentário:
Postar um comentário